Em todas as fases da vida, dormir bem é uma prática indispensável para a qualidade de vida, mas quando se trata de recém-nascidos, que ainda estão se desenvolvendo, o sono desempenha um papel ainda mais importante.

“O sono do bebê é essencial para o crescimento e desenvolvimento da criança, promovendo saúde e bem-estar físico, mental e emocional, além de influenciar no processo de aprendizagem, memória, atenção e comportamento”, explica a médica cooperada da Unimed Curitiba e especialista em pediatria, Ângela Del Zotto Batistelli.

Quantas horas um bebê dorme por dia?

Um dos momentos mais aguardados pelos pais é aquele em que o bebê dormirá a noite toda, garantindo um período maior de descanso para toda a família. Mas é preciso ter paciência, pois pode levar alguns meses até que o bebê desenvolva hábitos de sono mais parecidos com os dos adultos.

Abaixo, a especialista elenca os ciclos de sono dos bebês de acordo com a faixa etária:

• No primeiro mês de vida, o bebê dorme em torno de 20 horas por dia. Os períodos de sono têm duração média de 50 minutos e são alternados com intervalos de 10 minutos em que o bebê geralmente acorda por fome ou desconforto
  
• No segundo mês, o bebê passa a dormir de 6 a 8 horas consecutivas, em geral durante a noite, e de 10 a 12 horas durante o dia, com alguns intervalos entre eles
  
• No terceiro mês, o bebê dorme em torno de 18 a 20 horas diárias, não sendo recomendável acordá-lo para a troca de fraldas
  
• A partir do quarto mês, o período de sono diurno do bebê torna-se variável, diminuindo gradativamente à medida que a criança desenvolve interesses cada vez maiores pelo ambiente ao seu redor
  
• Por volta dos 6 a 8 meses, o bebê dorme de 10 a 12 horas durante a noite, com um cochilo pela manhã e outro à tarde
  
• Até o final do 1° ano, o bebê costuma iniciar o sono por volta das 20h. Durante à noite podem ocorrer breves despertares noturnos nos quais a criança volta a dormir sem a intervenção dos pais. Nessa fase o bebê continuará dormindo 2 vezes no período diurno, e quando um desses cochilos diminuir gradativamente, recomenda-se manter apenas o “soninho” da tarde, sempre no mesmo horário e com duração não superior a 30 minutos

Como criar uma rotina de sono saudável?

Além da regularidade de horários para dormir e acordar do sono noturno e dos cochilos durante o dia, inclusive aos finais de semana e feriados, uma rotina de sono que ajude o bebê a se tornar mais independente em relação ao adormecer pode incluir estratégias como essas:

⌚Crie um ritual para a hora de dormir, com uma sequência de atividades que sinalizem o momento do sono, como dar um banho quente, fazer massagens e realizar atividades tranquilas, como contar uma história para a criança. Importante que o ritual seja breve, com no máximo 30 minutos de duração, e que seja prazeroso tanto para o bebê quanto para os pais

😴 Assim como os adultos dormem melhor quando estão em um ambiente confortável, os bebês também precisam de um ambiente adequado para o sono, com pouca luminosidade durante o dia e escuridão à noite, temperatura agradável e silêncio

📱Evite o uso de telas próximo ao bebê por pelo menos 1 hora antes do horário habitual de sono

👶Encoraje a criança a adormecer no próprio berço e no próprio quarto. Fique atento aos sinais de que o bebê está ficando com sono (semblante mais sério, coceira nos olhos, bocejos e irritabilidade) e o coloque para dormir quando ele estiver sonolento, mas ainda acordado

🚫Cansar o bebê para que ele durma melhor à noite nem sempre é a melhor opção, importante lembrar que atividades intensas e um dia agitado podem prejudicar o descanso adequado

Como cada bebê é único, a rotina de sono pode precisar de ajustes de acordo com o perfil da criança, e o pediatra pode ajudar os pais a fazer as mudanças necessárias para que o bebê durma bem e se desenvolva da melhor maneira.

Em uma estrutura moderna, acolhedora e com o Jeito de Cuidar Unimed, o Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima conta com profissionais especializados para oferecer cuidado humanizado do pré-natal ao pós-parto.

Fonte: G1 – Vivendo a Maternidade